Lamparinas acesas nos cantos
da alcova
Sob a brancura dos
perfumados lençóis
Absorta em pensamentos, jaz
minha esposa,
Morena faceira...desejou
tanto estarmos a sós
Ao fundo, o som do mar
quebrando
Águas espumantes indo e
voltando
A lua mostrando somente
metade
Arredia, esconde-se, ao
longe na cidade
Não tarda e findará a
madrugada
Estou cá a velar seus
pensamentos
Pensava ela nos ardentes
momentos?
O vento invade a janela, apagando
as lamparinas
Descobre o corpo moreno da
minha menina, que reclama
Sinto um arrepiu, afago seus
cabelos macios, meu corpo inflama.
....Frag-men-tos-Meus....
*Publicado originalmente em Notas de Vall Nunnes no facebook: <https://www.facebook.com/notes/vall-nunnes/madrugada-quase-soneto/277443685748476>
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