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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A DITADURA DA BELEZA e a revolução das mulheres



Oi meu povo querido!

Há pouco mais um ano comentei o prefácio de um romance que eu começava a ler, cujo título está logo acima.  No romance Augusto Cury mostra que não basta ser médico, é preciso ter conhecimento amplo e valorizar a pessoa para poder fazer um diagnóstico seguro e tratar os males físicos e psiquícos. Ou seja, o médico também pode/deve ser sociólogo, antropólogo, poeta, filósofo...



O livro fala de conflitos sociais, morais e psicológicos. Trazendo o mundo das passarelas como pano de fundo para falar dos estragos que a ditadura da beleza faz na vida de todas as pessoas. Pois todos  nós queremos ser vistos, admirados e também copiados como exemplo de beleza e requinte, num universo que ofusca e segrega.

Sendo a beleza fundamental, não haverá lugar para aquelas pessoas que não atendam ao padrão exigido pelas mídias. Ao mercado interessa vender, mesmo que seja uma imagem irreal, inatingível: mulheres que ao passar pelos programas gráficos perdem quaisquer sinais de feiura. Isto é, a mulher real vira um ideal de beleza sem verrugas, estrias, celulites, sardas, pintas e outras manchas. Enfim, uma mulher sem ‘defeitos’. Deixando até as modelos loucas para ser do jeito que aparecem nas fotos. É assim que se produz um padrão de beleza tirânico. Foi nesse mundo que muitos de nós crescemos e nos rendemos.

O livro aborda as dificuldades de relacionamento entre pais e filhos. Já que desconhecemos mesmo aqueles que vivem à nossa volta. É por meio das personagens Elizabeth e Sarah (mãe e filha) que os conflitos são apresentados: “Minha mãe vive e respira o mundo da moda. Mas parece que está anestesiada. Não percebe o teatro de terror que eu e muitas top models vivemos.”(Cap:2,p.30)

Realmente, muitas vezes não enxergamos o óbvio de tão mergulhados nas nossas próprias angústias. Queremos ser enxergados sem percebermos que os outros querem o mesmo.

Todas as pessoas querem ser respeitadas e admiradas com a sua própria beleza. Por que toda pessoa tem um jeito próprio de brilhar sem roubar o brilho dos outros. Pois beleza é mais que uma imagem, é uma questão de atitude. É subjetiva, única, especial.
É preciso compreender que nem todos podem ser magros,altos e brancos.Também envelhecemos, mas o mercado  tem interesse apenas nos jovens, magros, olhos claros e altos.
Leiam o livro! Conheçam as pesquisas do Dr. Marco Polo cujas conclusões mostram que o ser o humano enxerga o mundo por meio de janelas: light e killer- na primeira ,ao abrir, nos deparamos com as experiências prazerosas, tranquilas. E na segunda, nos deparamos com as experiências negativas, fóbicas, angustiantes.
Durante a leitura você poderá concluir que no mundo da mulher moderna,as pessoas se encontram algemadas no pior tipo de escravidão que o mundo já teve: a emocional.


....Frag-men-tos....Meus....

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